sexta-feira, 16 de abril de 2010

Monsaraz

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Fizemos Porto Lisboa no dia anterior para a viagem não ser tão longa! Por volta da hora de almoço lá pusemos pés a caminho, de Lisboa a Monsaraz, primeiro pela A2.

Saímos para Évora e toca a percorrer as estradas nacionais! Depois de um Inverno muito chuvoso, com uma Primavera que teima em não trazer calor, as planícies do Alentejo estavam completamente verdes e muito floridas.








Pelo caminho, no concelho de Évora, encontramos vestígios da época megalítica. O Cromeleque dos Almendres. Não se sabe com certezas qual a função deste conjunto de pedras milenares, suspeitando-se que seria um local de culto religioso.

Perto do cromeleque encontra-se ainda o Menir dos Almendres, com 3 metros de altura, isolado, mais um legado da antiguidade.

Tanto um como o outro, encontram-se em locais públicos, no meio da planície não sendo necessário qualquer tipo de bilhete para visitar os espaços.

Continuámos a nossa viagem, desta feita direitinhos a Monsaraz. Monsaraz é uma freguesia no Concelho de Reguengos de Monsaraz, rodeada por muralhas e situada numa elevação do terreno junto ao lago do Alqueva. O lago estava bastante cheio e a paisagem era esplêndida. As pequenas elevações do terreno estavam submersas devido as chuvas fortes e ao caudal mas deixavam à superfície apenas os troncos e as folhagens das árvores. Ao subir para o castelo a vista em redor é muito bonita, apesar de, neste dia, as nuvens não deixarem o sol iluminar os terrenos o que lhes daria decerto um brilho muito especial.

Deixámos o carro no parque exterior ao castelo, onde bastantes carros de turistas que visitavam o interior das muralhas estavam também estacionados.

Chegados dirigimo-nos e a casa da D. Antónia, onde iríamos passar duas noites. A recepção na casa foi muito simpática e o quarto era grande, bem tradicional, uma casa de banho razoável, tudo com uma decoração bem bem tradicional, como no tempo dos vovós.

Instalados no quarto, fomos procurar uma esplanada, de preferência junto da encosta para podermos desfrutar um bocadinho da vista, acompanhados de um fininho. Era 19h mais coisa menos coisa, e qual não é o nosso espanto quando não havia uma única esplanada na vila, quando o local, elevado no terreno, com o Alqueva no sopé e com turistas que pernoitam implorava por um local assim.
Logo à entrada, um restaurante com esplanada mas, surpresa, estava encerrado aquela hora.







Viemos a descobrir por intermédio de outro turista que muitos dos cafés e restaurantes que haviam na terra, estão agora a encerrar por um ou outro motivo. É estranho! A vila pelo menos aos fins-de-semana deve receber bastantes visitantes. No entanto, as condições oferecidas são muito poucas. Restaurantes, quase nenhuns [no dia seguinte almoçámos no tal restaurante com esplanada que estava completamente cheio e as pessoas praticamente “imploravam” para esperarem por uma mesa, tal era a dificuldade em encontrar um sitio onde almoçar] e cafés encontramos dois, uma tasquita e um cafezinho escondido junto a praça de touros.

De qualquer maneira, a vilazinha é bem curiosa e bem preservada com as suas paredes pintadas de branco e a sua calçada portuguesa. E quem anda pelas ruas quando vazias, sente-se como que transportado para a época medieval até que se cruza com um automóvel estacionado [que é permitido ate as 11 da manha] que nos recorda que afinal estamos em pleno sec. XXI.

Depois do anoitecer, a vila e as ruas ficam desertas! Não parece haver muita gente que viva por aqui … Um passeio pelas ruas à noite permite-nos ouvir o silêncio… Olhar pela encosta e nada ver porque a toda a volta pouca é a iluminação disponível… E efectivamente um cenário bem diferente daquele que se vive diariamente, mensalmente e anualmente na “grande” cidade [se é que se pode chamar assim à Invicta].

No dia seguinte foi dia de passeio de barco pelo Alqueva e de visita à barragem!

O lago do Alqueva é o maior lago artificial da Europa e o seu aparecimento deve-se à construção da barragem do Alqueva que inundou as terras banhadas pelo Guadiana!









O resultado para a fauna e flora da região não percebi se era positivo ou negativo… A nível visual e para mim, que tenho uma adoração especial por lagos, o resultado foi bastante positivo.

Resolvemos encurtar a estadia no Castelo de Monsaraz para uma só noite e ir descobrir novos castelos do Alentejo. A meio da tarde, depois de mais uma visita à vila e de umas compras do artesanato local partimos em direcção a Marvão.

Casa D. Antónia - Turismo Rural
Rua Direita, 15
7200-175 Monsaraz
Tel./Fax: +351 266 557 142
Email: info@casadantonia-monsaraz.com
Website: http://www.casadantonia-monsaraz.com/

Viagens de barco no Grande Lago do Alqueva
Capitão Tiago
Website: http://www.sem-fim.com/sem-fim-barco/index2.htm
Telemóvel: 962653711

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Breves mas válidas!

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As pequenas viagens que vamos fazendo pelo nosso Portugal são sempre fugazes, ou sempre mais fugazes do que pretendíamos, e são sempre raras, ou sempre mais raras do que gostaríamos, mas são estas que tornam o ano mais suportável por entre a monotonia dos dias!

Algures por estes caminhos pensamos que um bom repositório destas experiências era um blog! Um novo blog onde partilharíamos experiências, testemunhos e opiniões sobre as breves passagens e paragens que vão surgindo.

Estas viagens, como qualquer outras, são sempre momentos de aprendizagem e, como novatos que somos nesta arte, acrescentamos um novo factor de aprendizagem às mesmas: a fotografia. Estes registos serão também partilhados, mas, cabe ao visitante não esquecer, que somos puros estagiários neste mundo e concorrentes a amadores.

Por aqui andaremos:

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Companhias certas:



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